terça-feira, 7 de julho de 2009

Definitvamente, melhor que as novela...

Salve galera do mal!

É com grande orgulho que apresentarei aqui o trabalho de mais uma colaboradora do Blog, minha amiga querida "avuadora" de Londrina (PR) Talyta Nicolau super apreciadoras de seriados, NÃO NERD!(rs) que com toda paciência do mundo (quando digo paciência digo ME ATURAR) fez uma pequena resenha e deu sua opinião em uma das séries que estréio na famigerada Mid Seasons, como todos sabem as nossas séries preferidas estão de recesso, e as Mid Seasons são LITERALMENTE tapa buracos das séries principais das emissoras, na qual dessas apenas 20% conseguem sobreviver a uma segunda temporada. É isso povo, espero que vocês curta a resenha da minha amiga assim como curti e nosso amigo LuizTap também.

Fica ai minhas boas vindas, e espero que seja o primeiro de vários outros


Sinopse: Nurse Jackie acompanha a vida nada convencional da enfermeira nova-iorquina que dá título à série, e a sua luta diária para encontrar um balanço entre o agitado trabalho e os seus dramas pessoais. A sinopse seria de mais uma dramédia qualquer se não fosse pelo fato de que Jackie sofre da mesma condição que o Dr. House: é viciada em remédios para dor.


Teaser:


E entrando na Mid Season, uma série que promete é Nurse Jackie. Como Luiz Lopes me disse: House Female. Pela sinopse essa é a primeira coisa a se pensar, mas ela não é ranzinza e simpatiza com as histórias de seus pacientes, ao contrário de nosso querido Gregory House. A nova série, protagonizada por Edie Falco, tem tudo pra dar certo, mesmo com os clichês de toda série médica, como exemplo o vício em remédios, que no caso de Jackie eu particularmente achei o máximo as formas variadas como ela toma os remédios! O questionamento que inicia a série é o ponto principal: O que é uma enfermeira com dor nas costas? Segundo Jackie, é uma desempregada, por isso o vicio em remédios. A série mostra os defeitos de um profissional da saúde, desde a perda de pacientes por erros ridículos até a falsificação de carteirinha de doador de órgãos, e os mostra como pessoas normais, que erram como todo ser humano, mesmo que eles sejam vistos como deuses, ou no mínimo uma santa, como a própria estagiária que está sendo treinada por Jackie se refere à enfermeira.

Jackie é casada, tem duas filhas, seu marido tem um bar e é ele quem cuida da casa. Como se pode perceber logo na abertura da série, Jackie tira a aliança para entrar no hospital, isso é pelo seu caso extra-conjugal com um dos médicos, para conseguir seus tão preciosos remédios para as costas, com o detalhe que ele não sabe que ela é casada, e é realmente apaixonado, demonstrando isso de uma forma romântica, em pequenos detalhes.
Além do seu amante, no primeiro episódio conhecemos Dr. Cooper, que prefere ser chamado de Coop, interpretado por Peter Facinelli (o também médico em Crepúsculo, pai de Edward Cullen). Um médico irresponsável, que leva tudo na brincadeira e logo no primeiro episódio leva um esporro de Jackie pela perda de um paciente, por ter ignorado seus pedidos de exames. Mas ele é engraçado e surpreende a todos nos episódios seguintes, tanto que nem ele acredita que estava certo sobre um diagnóstico.

Demais personagens: a estagiária treinada por Jackie, Zoey, que a considera uma santa como dito acima, em um episódio tem seu estetoscópio novo roubado pela Dra. O'hara, que se diverte com o desespero da estagiária e as tentativas de criar coragem pra pedir o instrumento de volta. Dra. O'hara é cheia de humor negro e é apaixonada por roupas caras, adora Manolo Blahnik mesmo que eles quase matem seus pés e fica com raiva de uma criança por grudar nas suas pernas agradecendo por ter salvado o irmão, reclamando que estragou meias de 60 dólares, pelo simples fato de encostar nas meias. Temos também o melhor amigo de Jackie, homossexual, também enfermeiro, Mo-Mo, que garante boas risadas na série. Além da diretora do hospital, mal humorada e pelo visto adora implicar especialmente com Jackie.

Jackie sabe que não é boa, que não é perfeita, muito menos santa como insistem em dizer. Ela luta pelo que quer e não mede esforços para isso, reconhece suas falhas, mas tenta amenizar quando acontece, que foi o caso da falsificação da carteirinha, pra amenizar sua culpa por ter perdido o paciente. Uma frase sua que marca, além da frase inicial do piloto, é a frase do final do episódio: “Make me good, God. But not yet!”.

A vida dupla de Jackie vai render ótimos episódios. Estou acompanhando a série, que já está no seu quarto episódio, e está superando pelo menos as minhas expectativas. Eu estou apostando na série e a recomendo, e ainda tem o detalhe que já tem a segunda temporada garantida. Com Peter Facinelli no papel de um irresponsável depois de seu papel de paizão de família em Crepúsculo, e o humor negro que aparece em alguns momentos, principalmente nas frases da Dra. O’hara, que eu particularmente adoro. A duração dos episódios é ótima, eles têm em media 30 minutos, o que não é algo cansativo (como Miami ink, que tem 50 minutos ou mais por episodio), nem algo que deixa uma coisa meio “quero mais” (como eu fico com os míseros 20 minutinhos de Big Bang Theory).

Nota: 9.0

Um comentário:

Taly disse...

weeee, minha resenha de nurse jackie \o/
fora uns errinhos que passam despercebidos (ou nao), espero que gostem :D